Em 1.921, Sapir, propôs uma nova perspectiva sobre a linguagem, sugerindo que esta influenciaria a maneira como os indivíduos pensam, ou seja, Sapir afirmava que a visão de mundo que um sujeito possui é controlada, de alguma forma, pela linguagem que esse indivíduo utiliza.
Além disso, Sapir acreditava que a lingüística como ciência é uma forma de libertação, uma evidente ruptura da cadeia historicamente construída.
Por exemplo: o conceito de tempo nos tempos verbais – presente, passado, futuro. Na língua hopi não há tempos verbais, mas marcas de diferenciação sobre relato de fatos, expectativas e verdades gerais. Com isso, a noção de tempo que dos indivíduos que se utilizam de marcações verbais, é distinta da noção de tempo que os falantes da língua Hopi têm.
Na década de 1.940, Benjamin Whorf passou a adotar e desenvolver a hipótese de Sapir, com isso, deu-se origem a hipótese Sapir-Whorf.
Benjamim, também acreditava, que a linguagem fuda a realidade, restringindo o pensamento. Como exemplo para essa hipótese, temos os nomes de cores que podem variar enormemente. Em navajo, cinza e azul tem uma só palavra; em hebraico, há uma palavra para azul do céu e outra para azul do mar. Em shona, há uma só palavra para laranja, vermelho e roxo.
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